João Ricardo Rangel Mendes, ex-diretor executivo da Hurb, enfrenta acusações de roubo de obras de arte em estabelecimentos situados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Recentemente, a Justiça decidiu converter sua prisão em flagrante para prisão preventiva. A detenção ocorreu após o empresário ser acusado de furtar peças de arte de um hotel e de um escritório de arquitetura. Durante a audiência de custódia, o Ministério Público sustentou que a medida era necessária para garantir a ordem pública, o que foi aceito pelo juiz.
As investigações revelaram que Mendes teria cometido o furto de uma obra de arte e três esculturas em um hotel local. No dia seguinte, ele teria subtraído dois quadros, um tablet e a carteira do dono de um escritório de arquitetura. O histórico criminal de Mendes inclui diversas anotações relacionadas a crimes patrimoniais. Embora parte dos itens furtados tenha sido recuperada, uma pintura continua desaparecida.
A Hurb, empresa que Mendes fundou, enfrenta múltiplas ações judiciais devido a problemas relacionados a estornos e confirmações de reservas. Em 2023, a companhia foi alvo de ação movida pelo Ministério da Justiça, que se baseou em um aumento das reclamações sobre cancelamentos. Para contornar a situação, a empresa apresentou um plano de reestruturação e passou a ser a que registra mais queixas no Procon-SP, resultando na demissão de 40% de seus funcionários.
Em setembro de 2024, a Hurb lançou uma nova plataforma voltada para facilitar a negociação de dívidas com seus clientes. No entanto, os fundadores da empresa enfrentam acusações graves, agora sendo réus em um processo por estelionato.