Prestes a completar cem dias de seu segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos expressou um sentimento de grande satisfação em seu papel. Em uma recente entrevista, afirmou que atualmente governa com total liberdade, contrastando sua experiência anterior, que incluiu desafios significativos, como lidar com a corrupção.
No novo mandato, o presidente destacou suas ações nos primeiros meses, mencionando a eliminação de programas voltados à diversidade, a demissão de reguladores e a redução do tamanho de agências federais. Além disso, pouco mais de 1.600 apoiadores envolvidos na invasão do Capitólio, ocorrida em 2021, receberam clemência, alguns deles após terem agredido policiais. Até o momento, foram assinados pelo menos 98 decretos, com 26 deles ocorrendo no dia da posse.
Suas ações não se restringiram ao território nacional. A imposição de tarifas agressivas teve impacto nos mercados financeiros e nas relações diplomáticas. O presidente critiquou aliados tradicionais, acusando a Ucrânia de desagradecimento e tecendo elogios ao líder russo, o que gerou apreensão nas capitais europeias e levou a Otan a elaborar planos de defesa independentes pela primeira vez desde 1945, sem dependência da proteção americana.
Na entrevista, o presidente também abordou a possibilidade de um terceiro mandato, apesar da restrição imposta pela 22ª Emenda da Constituição. Ele indicou que não está buscando essa opção e a considerou desafiadora. Entretanto, sua organização começou a comercializar bonés com a inscrição “Trump 2028”, o que gerou especulações sobre suas intenções futuras.
A conversa revelou ainda um erro significativo da nova administração, conhecido como Signalgate. Um grupo de altos funcionários acidentalmente compartilhou planos secretos de operações militares no Iémen com um editor da revista, resultando em operações realizadas horas depois, sem confirmação da Casa Branca.
O apoio da elite bilionária dos EUA também foi mencionado, com o presidente afirmando que percebe um nível maior de respeito dessa esfera, incluindo figuras como Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, com quem aparentemente reconciliou após um período de antagonismo.
Finalmente, na semana anterior à entrevista, o presidente anunciou, em sua plataforma Truth Social, que a participação na entrevista seria um “experimento” para verificar a veracidade da revista.