Das 32 seleções que participaram da Copa do Mundo no Catar, 31,25% utilizaram uniformes com cores diferentes das representadas nas bandeiras nacionais. Este dado abrange tanto as camisas principais quanto as reservas. Conforme informações divulgadas, a Seleção Brasileira poderia adotar uma camisa vermelha na Copa de 2026, que será realizada na América do Norte. Contudo, a Confederação Brasileira de Futebol e a fornecedora do uniforme negaram a oficialidade dessa camisa.
Entre as seleções, dez apresentaram cores que não constam em seus estandartes. O branco foi a cor mais frequentemente utilizada, presente em cinco uniformes. Na sequência, o azul aparece em três camisas.
Vários países apostaram na cor azul para suas vestimentas. O Japão, por exemplo, incorpora o azul em seus uniformes principais, tendo como justificativa a intenção de evitar semelhanças com as camisas de países vizinhos, como é o caso da China, que possui o vermelho em sua bandeira. O azul também encontra representação na bandeira do Reino Unido; no entanto, não está presente no estandarte de São Jorge, que representa a Inglaterra. A Seleção Espanhola, conhecida como “La Roja”, também utilizou o azul em sua segunda camisa.
A tradição das cores também é evidente na seleção da Holanda, chamada de Laranja Mecânica, cuja bandeira inclui vermelho, azul e branco, mas apresenta o laranja como a cor principal do uniforme, simbolizando a família real Orange-Nassau.
A cor branca é a mais comum entre os uniformes principais de várias seleções, como Alemanha, Senegal e Gana, além das camisas reservas de Marrocos e Camarões. Para a Alemanha, o uso do branco remete à Prússia, um antigo reino que desempenhou um papel crucial na unificação do território alemão no século XIV sob a liderança de Otto Von Bismarck.
Em relação aos uniformes da Seleção Brasileira na Copa de 2022, ambos apresentaram as cores tradicionais verde e amarelo. No entanto, a Austrália, cujas cores são azul, branco e vermelho, optou pelo verde e amarelo em seu primeiro uniforme, uma prática que se tornou tradição no esporte australiano.
