30 abril 2025
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PIB dos EUA Sofre Queda de 0,3% no Início do Mandato de Trump

Em resposta a recentes desenvolvimentos econômicos, o presidente dos Estados Unidos afirmou que a queda econômica “não tem relação alguma” com a implementação de tarifas, destacando que os indicadores devem melhorar com a aplicação das medidas.

Conforme dados publicados pelo Escritório de Análise Econômica (BEA), o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA apresentou uma redução de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, marcando a primeira contração desde 2022. Este resultado, abaixo da expectativa de crescimento de 0,5%, é atribuído ao aumento das importações, que ocorreram antes da introdução das tarifas comerciais pela administração anterior. As incertezas provocadas por essas políticas tarifárias têm levado a revisões pessimistas nas previsões de crescimento econômico.

O BEA indica que a queda do PIB foi influenciada, principalmente, pelo crescimento das importações e pela diminuição dos gastos governamentais. O aumento das importações tem um impacto negativo no cálculo do PIB. Apesar dessa redução, os dados revelam um aumento nos investimentos, nas exportações e no consumo das famílias, embora o ritmo de compras tenha mostrado sinais de desaceleração.

Um dos fatores que incentivaram o aumento das importações foi a corrida das empresas para antecipar compras no exterior, visando evitar tarifas. Em março, o déficit comercial dos EUA cresceu 9,6%, acompanhada por um aumento de 5% nas importações de bens de consumo. Economistas, em consequência, ajustaram suas previsões de crescimento para 2025, com a Bloomberg estimando um crescimento de apenas 1,4%, que representa a metade do que foi registrado no ano anterior.

Sinais de uma possível recessão têm se intensificado, com 45% dos economistas acreditando que essa situação é iminente, um aumento em relação aos 30% registrados em março. Indicadores como a confiança do consumidor e as encomendas da indústria apresentam quedas significativas, e o Índice Econômico Antecedente teve uma redução de 0,7% em março, o que reforça as preocupações sobre a saúde da economia americana.

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