Mike Waltz se tornou o centro de um incidente nacional após a inclusão acidental de um jornalista em uma conversa sobre operações aéreas no Iémen. O assessor de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, Waltz, e seu assistente, Alex Wong, estão programados para deixar seus cargos, conforme reportado pela mídia americana. A CBS News anunciou a saída, enquanto a Fox News afirmou que Trump fará um pronunciamento em breve sobre os afastamentos.
Waltz é o primeiro alto funcionário a deixar a administração durante o segundo mandato de Trump, que, até o momento, tem apresentado maior estabilidade em sua equipe em comparação com a primeira presidência de 2017 a 2021. Uma fonte da Casa Branca não confirmou essa informação, evitando antecipar qualquer anúncio oficial.
Desde março, Waltz enfrentava crescente pressão após um erro no chat do aplicativo de mensagens Signal, onde o redator-chefe da revista The Atlantic foi adicionado, revelando detalhes sobre ataques a rebeldes huthis. O conteúdo do chat expôs o planejamento do ataque, incluindo horários específicos em que aviões de guerra americanos estariam prontos para partir para bombardear alvos no Iémen. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, também estava envolvido na conversa.
Hegseth compartilhou horários de decolagem em um grupo de mensagens, indicando que os F-18 do primeiro grupo de ataque decolariam às 12h15. Ele também mencionou que o alvo terrorista estava dentro de uma área conhecida. Em outra mensagem, o chefe do Pentágono divulgou que mais F-18 seriam lançados às 14h10, seguido por um aviso sobre a atuação de drones de ataque e o momento exato em que as primeiras bombas seriam lançadas.
Logo depois, Waltz forneceu atualizações em tempo real sobre os resultados de um ataque, relatando que um edifício havia desabado e que diversas identificações positivas foram feitas, elogiando o desempenho da equipe com um comentário sobre o “trabalho incrível”.
