2 maio 2025
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EUA Buscam Iniciar Negociações Tarifárias com a China, Alega Mídia Estatal Chinesa

Os Estados Unidos buscaram estabelecer diálogos com a China sobre as tarifas de 145% implementadas durante o governo de Donald Trump. Essa abordagem foi divulgada por uma conta associada à mídia estatal chinesa, sugerindo uma possível abertura de Pequim para negociação. As informações indicam que os EUA tentaram se comunicar por diversos meios, visando discutir questões tarifárias.

Autoridades americanas, entre elas o secretário do Tesouro e o conselheiro econômico da Casa Branca, manifestaram otimismo em relação a avanços nas relações comerciais. O conselheiro destacou que havia havido conversas iniciais sobre impostos, e que a recente redução temporária das tarifas chinesas sobre certos produtos dos EUA poderia ser um indicativo positivo.

Por outro lado, a China tem expressado sua reprovação em relação às tarifas, classificando-as como um ato de intimidação que não impedirá o crescimento de sua economia. O país utilizou suas plataformas de mídia para mobilizar uma reação negativa global contra as imposições tarifárias, sem demonstrar intenção de buscar uma trégua no conflito.

Além de suas campanhas de sensibilização, a China também fez ajustes nas tarifas retaliatórias, criando uma lista de produtos americanos que ficarão isentos, como determinados medicamentos, microchips e motores a jato. As declarações de autoridades dos EUA sugerem que, para que as discussões avancem, a redução das altas tarifas é fundamental.

Ainda segundo as fontes, conversas concretas sobre as tarifas não foram mencionadas, mas a necessidade de diminuir as tensões comerciais como pré-requisito para quaisquer acordos foi ressaltada. Um dos primeiros passos propostos inclui abordar o não cumprimento por parte da China dos compromissos de compra de produtos americanos estabelecidos no acordo comercial de “Fase 1”.

O contexto econômico atual sugere que a elevação das tarifas já impactou consideravelmente as exportações chinesas, com previsões indicando a possibilidade de que milhões de trabalhadores do país enfrentem desemprego em decorrência dessa queda.

Apesar da pressão sobre as indústrias na China, o governo tem mantido uma postura firme e indicou que prefere resistir às pressões externas. A comparação de ceder às tarifas com “beber veneno” foi feita por representantes do Ministério das Relações Exteriores do país, reiterando que a China não se sentirá obrigada a consultar os EUA a menos que ações significativas sejam tomadas do lado americano.

Em recentes declarações à imprensa, o ex-presidente Trump afirmou que seu governo estava engajado em negociações com a China após receber um telefonema do presidente Xi Jinping. Entretanto, Pequim negou que tais diálogos estivessem ocorrendo, acusando os EUA de desinformação.

Um representante do Ministério das Relações Exteriores expressou desconhecimento sobre quaisquer consultas entre os dois países sobre as tarifas. Apesar da insistência chinesa em que o diálogo deve ocorrer com base em igualdade e respeito mútuo, a comunicação oficial da China sobre as negociações comerciais tem sido cautelosa.

Com a crescente incerteza nas relações comerciais, o futuro dos acordos permanece indefinido, refletindo a complexidade do ambiente econômico global e as expectativas de cada nação em relação ao parceiro comercial.

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