Os Houthis do Iémen, um grupo rebelde com apoio do Irã, assumiram a responsabilidade por um ataque com míssil direcionado ao aeroporto Ben Gurion, em Israel, ocorrido no domingo (4). Yahya Saree, porta-voz militar do grupo, fez um anúncio em uma declaração televisiva, reforçando que o aeroporto de Israel “não é mais seguro para viagens aéreas”.
Após o ataque, o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que “quem nos prejudicar será prejudicado sete vezes mais”. As sirenes de alerta foram ativadas em diversas áreas do centro de Israel, incluindo regiões próximas a Tel Aviv, momentos antes de o míssil cair.
Um jornalista da Reuters, presente no aeroporto localizado entre Tel Aviv e Jerusalém, relatou que as sirenes foram ouvidas e que passageiros reagiram correndo em busca de proteção nas salas seguras. Informações do serviço de ambulâncias israelense indicaram que oito pessoas foram encaminhadas a hospitais, entre elas um homem com ferimentos leves a moderados nos membros e duas mulheres com ferimentos leves na cabeça.
Um representante da Autoridade Aeroportuária de Israel comunicou que as operações de decolagens e pousos foram restabelecidas, normalizando as atividades no aeroporto Ben Gurion, após interrupções relatadas no tráfego aéreo. No entanto, o site de monitoramento de tráfego aéreo do aeroporto afirmou que houve interrupções devido ao ataque, resultando no cancelamento de alguns voos, incluindo os da Air India, TUS Airways e Lufthansa Group. Enquanto isso, voos com destino a aeroportos americanos, como Newark e JFK, enfrentaram atrasos de aproximadamente 90 minutos. Um repórter da Reuters também observou um voo programado para Dubai que seguia normalmente.
