6 maio 2025
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Prêmio Pulitzer 2025: Conheça Todos os Vencedores Desta Edição!

O Prêmio Pulitzer, reconhecido como a mais prestigiosa premiação no âmbito do jornalismo, revelou os vencedores da edição de 2025 nesta segunda-feira. A maior parte das honrarias é destinada a reportagens que se destacaram em 15 categorias jornalísticas, mas o prêmio também celebra realizações nas áreas de literatura, música e teatro.

Em 2025, o jornalista e piloto Chuck Stone foi homenageado na categoria de Citações Especiais por seu trabalho inovador durante o Movimento pelos Direitos Civis. Ele foi o primeiro colunista negro do Philadelphia Daily News e cofundador da Associação Nacional de Jornalistas Negros, destacando-se por sua contribuição significativa ao jornalismo.

Na categoria de Serviço Público, o Prêmio foi atribuído à ProPublica, reconhecida por suas reportagens urgentes sobre o sofrimento de mulheres grávidas cujos atendimentos médicos foram adiados devido a leis rígidas sobre aborto. A equipe do The Washington Post recebeu o prêmio de Reportagem de Notícias de Última Hora pela cobertura do atentado contra o então candidato presidencial Donald Trump, combinando dados periciais com narrativas detalhadas.

Na categoria de Reportagem Investigativa, a equipe da Reuters foi premiada por sua denúncia sobre a ampla disponibilidade do fentanil, uma droga mortal, em decorrência da regulamentação frouxa. Para Reportagem Explicativa, a equipe do The New York Times, incluindo Azam Ahmed e Christina Goldbaum, foi reconhecida por seu estudo sobre as consequências da intervenção americana no Afeganistão, enquanto a Reportagem Local premiou uma série investigativa do The Baltimore Banner que explorou a crise do fentanil em Baltimore.

O Prêmio de Reportagem Nacional foi concedido à equipe do The Wall Street Journal por sua análise das transformações na vida de Elon Musk. Na categoria Internacional, Declan Walsh e sua equipe do The New York Times foram reconhecidos por uma investigação aprofundada sobre o conflito no Sudão, destacando a influência estrangeira e o comércio de ouro.

A categoria de Redação de Artigos premiou Mark Warren pela sensível biografia de um pastor e prefeito que cometeu suicídio. O prêmio de Comentário foi concedido a Mosab Abu Toha pela combinação de ensaios e memórias que abordam a experiência palestina em Gaza.

Na área de Crítica, o prêmio foi atribuído a Alexandra Lange, pela análise de espaços públicos em família, e na categoria de Redação Editorial, o foco foi em uma série sobre travessias perigosas de trem que exigiam atenção urgente. Ann Telnaes, do The Washington Post, ganhou o prêmio de Reportagem e Comentários Ilustrados por sua abordagem perspicaz sobre figuras influentes.

Na Fotografia de Notícias de Última Hora, Doug Mills, do The New York Times, foi premiado pela cobertura visual do atentado contra Trump. Moises Saman, em sua contribuição para The New Yorker, recebeu o Prêmio de Fotografia de Destaque por suas imagens impactantes da prisão de Sednaya, na Síria. O prêmio de Reportagem de Áudio foi concedido à equipe do The New Yorker pelo podcast “In the Dark”, que investigou um crime significativo da Guerra do Iraque.

Na categoria de Literatura, o prêmio de História foi para “Native Nations: A Millenium in North America”, de Kathleen DuVal, e “Combee: Harriet Tubman, the Combahee River Raid, and Black Freedom During the Civil War”, de Edda L. Fields-Black. Em Biografia, “Every Living Thing: The Great and Deadly Race to Know All Life” de Jason Roberts foi reconhecido.

Na categoria de Memória ou Autobiografia, “Feeding Ghosts: A Graphic Memoir” de Tessa Hulls foi premiada, enquanto em Poesia, “New and Selected Poems”, de Marie Howe, foi reconhecida. O prêmio de Não-Ficção Geral foi concedido a “To The Success of Our Hopeless Cause” de Benjamin Nathans, e, por fim, “James” de Percival Everett foi reconhecido na categoria de Ficção.

Na área musical, “Sky Islands” de Susie Ibarra recebeu o prêmio pelo seu conceito inovador, que explora ecossistemas e biodiversidade. Já na categoria de Drama, a peça “Purpose”, de Branden Jacobs-Jenkins, foi reconhecida como uma análise da dinâmica familiar de uma família afro-americana ligada ao Movimento pelos Direitos Civis.

A cerimônia em que foram anunciados os vencedores do Prêmio Pulitzer 2025 pode ser assistida ao vivo.

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