Durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública no dia 29 de abril, um deputado federal fez uma declaração altamente ofensiva, referindo-se à ministra das Relações Institucionais de maneira desrespeitosa.
No dia 7 de junho, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados decidiu suspender o mandato do deputado Gilvan da Federal, do PL do Espírito Santo, por três meses. A votação a favor da punição ocorreu com 15 votos a favor e quatro contra, devido a comentários depreciativos dirigidos à deputada licenciada Gleisi Hoffmann.
O relator do caso, deputado Ricardo Maia, do MDB da Bahia, afirmou que as ações do parlamentar não condizem com os padrões de decoro esperados. Ele enfatizou que os incidentes vão além de simples divergências políticas e representam ataques pessoais que comprometem a integridade da Câmara dos Deputados e a dignidade das autoridades envolvidas.
Após essa decisão, a penalidade será enviada à mesa diretora da Câmara, que irá determinar o início da suspensão. Na defesa, Gilvan alegou que o processo era infundado e carecia de provas concretas para a acusação de quebra de decoro, sendo fundamentado apenas em indícios.
Este não é o primeiro caso polêmico relacionado ao deputado. Gilvan também teve envolvimentos em episódios anteriores, incluindo declarações incendiárias que incitaram pedidos da Advocacia-Geral da União para ações contra ele, refletindo um padrão de declarações que costumam gerar controvérsia e repercussão negativa.
