O Supremo Tribunal Federal (STF) está programado para ouvir testemunhas indicadas pelos réus do que é conhecido como “núcleo 1” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), relacionada a um suposto plano de golpe de Estado. Entre os acusados figura o ex-presidente Jair Bolsonaro, juntamente com outros sete réus. As audiências terão início em 19 de maio, com o esperado testemunho do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, além do ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e de Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira.
O STF, por decisão unânime, aceitou as denúncias contra os sete denunciados do “núcleo 4”. Durante um julgamento, uma das magistradas declarou que “mentira é um veneno político”. A interação entre o presidente Lula, ONGs e o STF incluiu conversas entre um deputado e um membro da administração do ex-presidente Trump.
No total, Jair Bolsonaro indicou 15 testemunhas, sendo que a maioria delas será ouvida no dia 30 de maio à tarde. A seguir, encontra-se a lista das testemunhas indicadas: Amauri Feres Saad, mencionado pela Polícia Federal como mentor da “minuta do golpe”; Carlos de Almeida Baptista Júnior, tenente-brigadeiro e ex-comandante da Força Aérea; Ciro Nogueira, senador e ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro; Eduardo Pazuello, general do Exército e ex-ministro da Saúde; Gilson Machado Neto, ex-ministro do Turismo; Giuseppe Dutra Janino, servidor aposentado do Tribunal Superior Eleitoral e coautor do projeto da urna eletrônica; Hamilton Mourão, general da reserva e ex-vice-presidente; Jonathas Assunção Salvador Nery, ex-subchefe-adjunto de Gestão Pública; Julio Cesar de Arruda, general cotado para o comando da Força; Marco Antônio Freire Gomes, general e ex-comandante; Renato de Lima França, ex-subchefe para Assuntos Jurídicos; Ricardo Peixoto Camarinha, médico do ex-presidente; Rogério Marinho, senador e ex-ministro do Desenvolvimento Regional; Tarcísio Gomes de Freitas, governador de São Paulo; e Wagner de Oliveira, que participou da fiscalização das urnas em 2022.