8 maio 2025
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A Revolução de Alice Wegmann: De Atriz a Símbolo da Esquerda Moderna

Solange Duprat, personagem que foi inicialmente interpretada por Lídia Brondi em 1988 e agora é vivida por Alice Wegmann, representa a mulher moderna e independente desde a primeira versão de “Vale Tudo”. No episódio exibido em 6 de junho, a diretora de conteúdo da Tomorrow demonstra indignação ao enfrentar uma tentativa de suborno por parte de Odete Roitman, interpretada por Debora Bloch. Neste contexto, a sogra de Solange sugere um emprego em uma revista internacional em troca da convicção de Afonso a se mudar para Paris. Há quatro décadas, Solange afirmava que não se submeteria a conchavos, mas na nova versão, escrita por Manuela Dias, o papel de Wegmann é apresentado como uma defesa extrema do politicamente correto, enfatizando a resistência.

A frase proferida por Solange, que remete ao discurso contemporâneo das redes sociais em um clima de polarização política, rapidamente se disseminou pela internet. No entanto, a recepção não foi totalmente positiva. Algumas pessoas a associaram a partidos de esquerda, como o PSol, gerando até o apelido “PSolange”. Por outro lado, a abordagem da autora foi criticada por sua simplicidade maniqueísta. Um internauta expressou sua insatisfação, afirmando que a frase faria sentido em uma manifestação, mas não em uma conversa com a sogra, revelando a frustração com a escrita de Manuela Dias.

Este descontentamento pode ser mais indicativo da narrativa do que da atuação de Alice, que cumpriu seu papel com competência. Apesar da tentativa de Manuela em transferir os conflitos da ficção para as redes sociais, é importante lembrar que o foco deve estar no público que assiste em casa. O engajamento deve ser o resultado de um bom enredo, e não o seu objetivo primordial, algo que não deve ser esquecido.

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