8 maio 2025
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Desafios Fiscais e Parafiscais: Impactos na Atuação do Banco Central, Afirmam Especialistas

As medidas fiscais e parafiscais implementadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm o potencial de complicar o trabalho do Banco Central nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária. Economistas analisam que ações como o aumento de investimentos em empresas estatais e a ampliação do crédito pelos bancos públicos promovem um impacto inicial positivo na economia, mas sua efetividade a longo prazo é questionável.

Essas iniciativas podem ser vistas como uma estratégia governamental para melhorar sua popularidade. A direção da política econômica tende a priorizar a divulgação de boas notícias, embora a viabilidade dessas ações em um futuro mais distante ainda seja uma questão em aberto.

Recentemente, o Banco Central elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano, destacando incertezas no cenário fiscal como um dos fatores que contribuíram para essa decisão. Isso se evidencia na análise dos economistas, que observam que incentivos como a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil dificultam a desaceleração da economia, mesmo considerando uma das maiores taxas de juros dos últimos 20 anos.

Com essa elevação, o Brasil se torna o terceiro maior juro real do mundo, com uma taxa de 8,65%, apenas superado pela Turquia e pela Rússia. A taxa de juro real é calculada subtraindo a inflação da taxa de juros nominal, sendo um indicador crucial para avaliar o impacto real sobre a economia.

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