Milhares de manifestantes, tanto contrários quanto favoráveis ao presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, se reuniram em protesto no centro de Seul neste sábado (25). Os atos foram organizados após um tribunal ter rejeitado um pedido do Ministério Público para prorrogar a prisão temporária de Yoon. O Tribunal Distrital Central de Seul decidiu não atender à solicitação, afirmando que não havia “razão substancial” para que os promotores prosseguissem com a investigação, uma vez que já haviam reunido as evidências necessárias, segundo informações da agência de notícias Yonhap.
O político, que foi destituído de seu cargo, teve a suspensão efetivada no dia 14 de dezembro. Desde 14 de janeiro ele está detido, e o período de sua prisão termina no dia 28 de janeiro. O Escritório de Corrupção do país manifestou que espera que os procuradores solicitem uma nova extensão do prazo antes de apresentarem as acusações formais contra Yoon. O presidente é alvo de denúncias por insurreição e abuso de poder, em decorrência da imposição da Lei Marcial no dia 3 de dezembro de 2024. Embora a medida tenha durado apenas algumas horas, seu impacto foi suficiente para provocar um grande choque na população.