O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está buscando agendar uma reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, conforme informou seu porta-voz Omer Dostri. Ele mencionou que o encontro “provavelmente” acontecerá em duas semanas, embora os planos ainda estejam sendo elaborados e não sejam definitivos. A equipe da CNN está contatando o governo Trump para obter um comentário sobre a situação.
A possível reunião surge após um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas relacionado a reféns, um avanço pelo qual tanto Trump quanto o ex-presidente Joe Biden alegaram ter contribuído. Após a libertação de quatro mulheres soldados no sábado, o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas expressou gratidão a Trump, afirmando que sua “intervenção foi crucial para alterar o curso dessas negociações”.
Na ocasião da segunda posse de Trump, que ocorreu na última segunda-feira, Netanyahu parabenizou o presidente dos Estados Unidos. Em um vídeo, o líder israelense declarou que “os melhores dias de nossa aliança ainda estão por vir”. Ele destacou que o primeiro mandato de Trump foi marcado por iniciativas significativas, citando, entre outras, a assinatura dos Acordos de Abraão, que estabeleceram laços diplomáticos entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e Bahrein.
Netanyahu também elogiou Trump por sua decisão de se retirar do acordo nuclear com o Irã, reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada americana para lá, além de reconhecer a soberania israelense sobre as Colinas de Golã. “Estou confiante de que conseguiremos derrotar o eixo terrorista do Irã e iniciar uma nova era de paz e prosperidade para nossa região”, afirmou.
Além disso, Netanyahu agradeceu a Trump por sua ajuda na mediação do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, bem como pelo acordo que envolveu reféns.
