A Defensoria Pública da União está em alvoroço devido a uma resolução polêmica que está sendo discutida no Conselho Superior do órgão: a proposta de pagamento de folgas não utilizadas pelos servidores, mesmo sem amparo legal. Até o momento, três dos nove conselheiros já se manifestaram a favor do pagamento, o que resultaria em uma despesa para a DPU que não está contemplada no Orçamento, desrespeitando assim o arcabouço fiscal.
A votação foi suspensa por um pedido de vista e ainda não há previsão para sua retomada. Como a aprovação requer apenas maioria simples, a medida pode ser aprovada com apenas dois dos seis votos restantes. Essa situação gerou tensões dentro da instituição, resultando em debates intensos sobre as possíveis consequências financeiras e administrativas que a aprovação dessa proposta pode acarretar. Além disso, a resolução tem o potencial de estabelecer precedentes preocupantes no contexto do serviço público federal.
