Nesta quarta-feira, 4 de outubro, a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O ministro fundamentou sua decisão alegando que Zambelli tentou escapar das sanções legais aplicáveis. Entre as medidas solicitadas, está o bloqueio dos passaportes da deputada, sua inclusão na lista da Interpol e a suspensão de pagamentos pela Câmara dos Deputados.
Após ser condenada a 10 anos de prisão pela invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Zambelli deixou o Brasil sob o pretexto de realizar tratamento médico. A investigação aponta que ela teria sido a mentora da invasão realizada pelo hacker Walter Delgatti Neto, que resultou na emissão de um mandado falso destinado ao ministro Alexandre de Moraes.
Em sua declaração, Zambelli afirmou que se dirigiria à Itália, seu país de nacionalidade, e afirmou ser “intocável”, prometendo retornar somente quando a situação política no Brasil for considerada uma democracia plena.