O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou neste domingo (26) que o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, havia dado autorização para voos com imigrantes deportados, mas revogou a permissão no momento em que os aviões já estavam em queda. “Cada nação tem a responsabilidade de retornar seus cidadãos que se encontram ilegalmente nos Estados Unidos de maneira rápida e séria”, afirmou Rubio em comunicado. “As ações de hoje demonstram que estamos firmes em nosso compromisso de acabar com a imigração ilegal e fortalecer a segurança da fronteira americana”, acrescentou.
O presidente Petro bloqueou a entrada de voos militares dos EUA com deportados, afirmando que os americanos “não devem tratar imigrantes colombianos como se fossem criminosos.” Ele solicitou que aeronaves civis fossem utilizadas para essas operações. “Não posso forçar os imigrantes a permanecer em um país que não os quer; no entanto, se esse país decidir devolvê-los, isso deve ser feito com dignidade e respeito, tanto por eles quanto por nossa nação. Nós receberemos nossos compatriotas em aviões civis, sem que sejam tratados como criminosos. A Colômbia se respeita”, enfatizou o presidente.
Em reação, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ordenou a imposição de “tarifas emergenciais de 25%” à Colômbia, além de outras medidas direcionadas ao governo sul-americano. Um funcionário da administração Trump que conversou com a CNN também destacou que a decisão de Petro surpreendeu o governo americano. De acordo com documentos analisados pela CNN, as autoridades colombianas tinham concedido a aprovação para os dois voos antes da decolagem. “Você não pode sair por aí nos desafiando publicamente dessa maneira. Vamos garantir que o mundo saiba que não podem fugir impunes desse tipo de comportamento leviano e enganoso”, comentou o funcionário do governo Trump. A CNN contatou o governo colombiano e aguarda uma resposta.
