As autoridades da Califórnia entraram com um processo judicial contra o presidente dos Estados Unidos, alegando que a mobilização da Guarda Nacional para conter os protestos em Los Angeles foi realizada de maneira ilegal. O procurador-geral, juntamente com o governador do estado, afirmou que a ação visa anular o uso indevido da Guarda pelo presidente, destacando que essa mobilização violou a Décima Emenda da Constituição.
O procurador-geral enfatizou que a ativação de tropas em protestos, que as autoridades locais consideraram controláveis, representa uma grave injustiça e desrespeito. Ressaltou que a autorização para o envio de tropas requer a aprovação do governador, e que essa situação foi inédita desde 1965, quando um presidente tomou tal atitude sem o consentimento do estado.
A recente decisão de mobilizar a Guarda Nacional levou a tensões entre a Casa Branca e o governo da Califórnia. Um oficial da política de imigração da Casa Branca insinuou que tanto o governador quanto a prefeita de Los Angeles poderiam enfrentar represálias legais. Em resposta, o governador desafiou tal ameaça, reafirmando sua posição de que ele detém a jurisdição sobre a Guarda Nacional.
Embora não haja planos imediatos para a prisão do governador, a administração Trump deixou claro que não hesitará em enfrentar ações que obstaculizem a aplicação da lei.