segunda-feira, fevereiro 3, 2025
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Transparência Internacional condena a falta de abertura em processos…

A falta de clareza e de compartilhamento de informações sobre a atividade da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, no governo federal, tem gerado críticas de organizações da sociedade civil.

Recentemente, uma organização dedicada ao combate à corrupção expressou sua posição, afirmando que Janja está desempenhando um papel representativo no governo sem a devida transparência que é necessária para os integrantes da administração pública. Segundo essa organização, é evidente que a primeira-dama está atuando em uma função pública, participando ativamente de uma agenda governamental e contando com uma equipe de suporte.

A nota destaca que a ausência das formalizações necessárias para essa atuação não justifica a violação do princípio da transparência, da Lei de Acesso à Informação e da legislação sobre conflitos de interesse. Na verdade, essa falta de formalidade só piora a situação, segundo o documento. A crítica surgiu após uma reportagem que revelou que o atual governo tem ocultado informações de interesse público sobre a agenda da primeira-dama, enquanto trabalha em uma proposta para alterar um artigo da Lei de Acesso à Informação, permitindo a manutenção de informações em sigilo por até cem anos.

Além disso, o governo tem ignorado diversificados pedidos de informação apresentados pela imprensa e por organizações que atuam em prol da transparência. Entre essas solicitações, estão a agenda de compromissos da primeira-dama, com detalhes sobre os eventos e atas digitalizadas das reuniões que ela participou.

Desde a posse de Lula, Janja tem comparecido a muitos eventos oficiais, frequentemente com um status que se assemelha ao de ministros. Recentemente, ela participou da Cúpula de Líderes do G20, ao lado do presidente e do ministro da Fazenda, e também conduziu reuniões próprias durante o evento.

No próximo mês, Janja, acompanhada do ministro do Desenvolvimento Social, deve representar Lula em uma reunião em Roma, Itália, que vai discutir a presidência da Aliança Global Contra a Fome. Este grupo foi criado durante a presidência do Brasil no G20 e conta com a adesão de 88 países, com o objetivo de erradicar a fome no mundo. O trabalho de Janja nessa iniciativa resultou em uma homenagem recebida no final do ano passado.

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