A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que os relatos sobre avistamentos de drones que causaram alarme em Nova Jersey no mês passado foram de drones que tinham permissão para voar, conforme autorizado pela Administração Federal de Aviação (FAA), e que “não se tratam de uma ameaça”. Leavitt fez essa declaração durante sua primeira coletiva de imprensa na Casa Branca, após o presidente Donald Trump ter comentado em 16 de dezembro que “algo esquisito está acontecendo e, por algum motivo, não querem revelar isso ao público”.
“Após investigação e análise, os drones avistados em grande número sobre Nova Jersey foram devidamente autorizados pela FAA para objetivos de pesquisa e outros fins”, declarou a secretária, enfatizando que estava reproduzindo uma afirmação do presidente. Em resposta às preocupações da população, a FAA implementou diversas restrições ao uso de drones em áreas de infraestrutura crítica, embora essas limitações já tenham expirado.
A nova explicação se alinha ao que representantes do governo Biden afirmaram anteriormente, ressaltando que os avistamentos de drones não representaram um perigo. “Muitos desses drones pertenciam a amadores, a pessoas que pilotam essas aeronaves por hobby”, destacou Leavitt. “Com o passar do tempo, a situação se intensificou por conta da curiosidade. Essa não era uma ameaça.”
Os avistamentos de drones foram reportados em pelo menos seis estados — Nova Jersey, Nova York, Connecticut, Pensilvânia, Virgínia e Ohio — e houve detenções ligadas a operações de drones em áreas restritas em Massachusetts e Califórnia. Segundo a FAA, os avistamentos começaram em 18 de novembro, nas proximidades do Condado de Morris, Nova Jersey. Desde então, ao longo de várias noites, as observações continuaram, como declarou o membro republicano da Assembleia de Nova Jersey, Paul Kanitra, à CNN. Residentes ansiosos frequentemente relataram avistamentos de drones pairando nos céus, às vezes em grupos.
O FBI e o DHS afirmaram acreditar que muitos dos avistamentos são casos de “identidade equivocada”, onde o público acaba identificando erroneamente pequenas aeronaves tripuladas, que operam legalmente, como drones.
