A diferença entre o preço do diesel da Petrobras e o mercado internacional registrou uma nova diminuição na terça-feira, 28, ficando 16% inferior ao preço praticado no Golfo do México, em comparação com 17% no dia anterior e 28% na semana passada. Por outro lado, a diferença no preço da gasolina aumentou para 8%, subindo de 7% na véspera, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Importadores de Petróleo (Abicom). Essa redução no preço do diesel ocorre em meio a rumores sobre um possível aumento nos preços pela Petrobras, visto que a empresa não ajusta o valor do diesel há 399 dias.
O Banco Central do Canadá decidiu reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, estabelecendo-a em 3% ao ano. O BNDES anunciou um investimento de R$ 6,4 bilhões para a modernização das rodovias no Paraná. Além disso, a falta de confiança na indústria apresentou um aumento em janeiro, conforme pesquisa da CNI. Segundo a Abicom, a janela para a importação do combustível está fechada há 91 dias, e a redução na diferença de preços também é influenciada pela desvalorização do dólar, que tem registrado queda nos últimos dias. Na terça-feira, a moeda dos Estados Unidos foi cotada a R$ 5,89, enquanto o preço do petróleo caiu para US$ 76,49 por barril. Na quarta-feira, a commoditie seguiu sua trajetória de baixa, alcançando a cotação de US$ 75,98 por barril.
De acordo com as estimativas da Abicom, para que os preços se igualem aos internacionais, a Petrobras poderia aumentar o preço do diesel em R$ 0,55 por litro e o da gasolina em R$ 0,24 por litro. A Refinaria de Mataripe, localizada na Bahia e privatizada durante o governo anterior, adota uma política de paridade de importação (PPI), ao contrário da Petrobras. Como resultado, a diferença de preços em relação ao Golfo do México representa apenas 1% para ambos os combustíveis. Na quarta-feira, 22, a Mataripe elevou o preço do diesel em R$ 0,03 por litro e reduziu o preço da gasolina em R$ 0,07 por litro.
