sábado, fevereiro 1, 2025
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Homem é investigado por extorsão contra madrasta relacionada a prática de “swing”

Duas pessoas foram acusadas pela Polícia Civil de Pernambuco por serem suspeitas de envolvimento em um caso de extorsão sexual contra uma mulher de 50 anos e seu filho de 29 anos. As investigações indicam que a prática criminosa incluiu ameaças anônimas feitas através do WhatsApp e foi planejada pelo enteado da vítima em colaboração com uma mulher com experiência em fraudes online. De acordo com a polícia, os suspeitos afirmavam nas mensagens que a mulher e seu marido participavam de atividades de troca de casais e ameaçavam expor fotos e rumores constrangedores a menos que recebessem a quantia de R$ 30 mil. Preocupado, o filho decidiu procurar a ajuda da polícia, que prontamente iniciou as investigações.

As informações foram divulgadas pela polícia em uma coletiva na quarta-feira (29). O caso teve início em novembro de 2024, quando o filho da vítima, que é um empresário residente no Recife, recebeu uma ameaça proveniente de um número desconhecido, exigindo dinheiro para impedir a divulgação de fotos e informações pessoais sobre sua mãe. Angustiado, o empresário foi até sua mãe para discutir a situação, momento em que ela percebeu que o mesmo número já havia se comunicado com ela. Em depoimento, a vítima confirmou que participava de encontros de swing com seu marido e admitiu estar sendo alvo de chantagens.

Durante as investigações, a polícia conseguiu identificar a responsável pelas ameaças como sendo uma mulher de 32 anos, natural de São Sebastião do Passé, na Bahia. A suspeita teria utilizado fotos da vítima, capturadas de um site de encontros de swing, para realizar as ameaças. Além disso, a polícia descobriu que o enteado da mulher, um jovem de 26 anos, havia fornecido os dados necessários para a mulher que ameaçava. Segundo informações apuradas, os dois se conheceram por meio de um grupo de apostas esportivas no WhatsApp. O enteado, que já possui antecedentes criminais, foi preso em 2020 por crimes como estelionato e falsidade ideológica, e atualmente enfrenta processos relacionados a organização criminosa. A mulher investigada também possui um histórico de crimes virtuais, incluindo fraudes em redes sociais e golpes em plataformas de compra online.

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