O estado de São Paulo, no ano de 2024, contabilizou 250 casos de feminicídio, que é o homicídio de mulheres motivado por questões de gênero. Este número representa o maior registro já documentado pela Secretaria da Segurança Pública. Em comparação com 2023, onde foram contabilizados 221 casos, a ocorrência de feminicídio aumentou em cerca de 13%. Além disso, os registros de violência contra a mulher também mostraram crescimento nos casos de estupro. No ano passado, foram registrados 14.689 incidentes, incluindo estupro consumado, tentativas de estupro e casos envolvendo vítimas em situação de vulnerabilidade, resultando em um aumento de quase 4% em relação ao ano anterior.
Em relação às denúncias, mulheres que sofreram violência poderão contar com um transporte especial em São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública informou à imprensa que houve um aumento nas prisões em flagrante por feminicídio, totalizando 125 prisões em 2024, o que representa um crescimento de 34,4% em comparação ao ano anterior. O órgão destacou que as políticas públicas focadas na proteção das vítimas foram ampliadas em todo o estado. Desde que a nova gestão assumiu, o atendimento nas unidades policiais foi aumentado em 87%, com a criação de 69 novas salas na Delegacia de Defesa da Mulher, que funcionam 24 horas. Há previsão de que, em 2025, mais 15 salas sejam inauguradas.
No total, existem 148 Salas DDM conectadas a plantões policiais e Delegacias Seccionais, conforme informações do governo. São Paulo conta atualmente com 141 Delegacias de Defesa da Mulher, e o governo planeja abrir duas novas unidades em Franco da Rocha e Palmital. No último ano, 473 policiais foram integrados às DDMs para melhorar o atendimento às vítimas. Além disso, a secretaria mencionou que o monitoramento de agressores por meio de tornozeleiras eletrônicas foi intensificado em 56,6%, aumentando a segurança das vítimas.
