sábado, fevereiro 1, 2025
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Metodos de votação: cédula, eletrônica e sigilosa no Congresso

Neste sábado (1°), senadores e deputados farão a escolha dos novos presidentes das duas Casas do Legislativo, além dos membros das Mesas Diretoras. Cada casa possui um conjunto específico de regras para suas votações. Embora a maioria das posições já tenha sido definida por meio de acordos políticos, a contagem de votos será realizada de maneira sigilosa. No Senado, a eleição do próximo presidente está agendada para às 10h, e os votos serão registrados em cédulas de papel. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) aparece como o principal candidato, contando com o apoio de quase todos os partidos. Outros senadores que também devem se candidatar incluem Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

O processo eleitoral no Congresso deverá provocar uma mudança de atitudes entre o Senado e a Câmara. O governo espera que a eleição de novos presidentes traga um clima de pacificação entre as duas casas. Antes de iniciar a votação, cada candidato poderá fazer uma exposição de até 15 minutos. Os senadores deverão selecionar seu voto utilizando cédulas de papel, seguindo estas etapas: cada um será chamado individualmente à Mesa para receber as cédulas, que foram previamente assinadas por Rodrigo Pacheco (atual presidente) e Veneziano Vital do Rêgo (1º vice-presidente); em cabines, realizarão a marcação do voto e colocarão na urna; a apuração ficará a cargo de Pacheco, auxiliado pelos senadores Styvenson Valentim e Chico Rodrigues, além de um “senador escrutinador” escolhido por cada concorrente. Para ser eleito, o candidato precisa de ao menos 41 votos, e em caso de empate, os dois candidatos mais votados concorrem em um segundo turno. O vencedor assume imediatamente e poderá fazer um discurso. Após a votação, as cédulas serão destruídas.

Depois de eleger o presidente, o Senado realizará uma segunda sessão preparatória para escolher os vice-presidentes e os secretários da Mesa Diretora. O prazo para submissão de candidaturas termina às 11h, momento em que a sessão iniciará. As eleições para os cargos em que houver concorrência acontecerão por meio de cédulas de papel; quando houver apenas um candidato, a votação será eletrônica. O voto continua sendo secreto, e a maioria dos votos é necessária para a eleição dos membros da Mesa.

A votação na Câmara dos Deputados está programada para as 16h. Além do presidente, serão escolhidos dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. Antes da coleta de votos, cada candidato à presidência terá dez minutos para apresentar seu ponto de vista. Os deputados Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) estão na disputa, e Motta se destaca como o favorito, recebendo apoio de grande parte das legendas. Após as apresentações, o presidente Arthur Lira (PP-AL) fará um discurso explicativo sobre o processo de votação, que será iniciado em seguida.

Os votos para os 11 cargos serão sigilosos e deverão ser registrados por 513 deputados em uma das 12 cabines eletrônicas localizadas no Salão Verde, fora do plenário. Para que um candidato seja eleito, é exigido o apoio de pelo menos 257 deputados. Quando os votos para a presidência forem contados, o resultado será anunciado. Caso nenhum candidato alcance o número mínimo de votos, será realizado um segundo turno antes da apuração dos resultados dos demais cargos. Após a divulgação do resultado, o novo presidente tomará posse e terá a oportunidade de se dirigir a todos, se assim desejar. Após esse momento, os resultados dos outros cargos da Mesa serão revelados, seguindo o mesmo protocolo para o possível segundo turno. Após o anúncio dos resultados, os novos membros da Mesa serão convidados a assumir seus postos, encerrando a sessão.

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