Até o final do dia 2 de fevereiro, a cidade de São Paulo havia recebido um total de 161 milímetros (mm) de chuva apenas neste mês. Este valor representa aproximadamente 65% da precipitação total que é esperada para fevereiro, que é de 246 mm, conforme informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) e da Defesa Civil do Estado de São Paulo. Na mesma noite, toda a capital paulista estava em estado de atenção devido ao risco de alagamentos. Alguns bairros da zona Oeste apresentaram níveis de alerta, conforme indicado pelo CGE. No total, foram registradas 13 ocorrências de alagamento na cidade.
No Jardim Pantanal, na zona leste de São Paulo, a população enfrentou o segundo dia consecutivo de alagamento em função das intensas chuvas. Para enfrentar esta situação, a Prefeitura planeja demolir um muro que foi erguido de maneira irregular, o qual compromete a drenagem das águas na área, buscando aliviar os impactos das chuvas.
Em um evento ocorrido no dia 1º de fevereiro, um idoso perdeu a vida após ficar preso em seu veículo durante uma inundação na Vila Prudente, localizada na zona leste de São Paulo. Esta fatalidade é a 18ª registrada desde o início do período chuvoso no estado, que começou em 1º de dezembro, de acordo com dados da Defesa Civil.
Em resposta aos impactos das chuvas intensas, o governo do estado de São Paulo optou por prorrogar a atuação do Gabinete de Crise da Defesa Civil até a quarta-feira, dia 5 de fevereiro. As regiões que enfrentam as maiores dificuldades incluem o Vale do Ribeira, Itapeva, Bauru, Araraquara, Presidente Prudente, Marília, além da capital e da Região Metropolitana de São Paulo. Outros locais afetados são a Baixada Santista, o Vale do Paraíba, a Serra da Mantiqueira, o Litoral Norte, e cidades como Campinas, Sorocaba, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Araçatuba. O elevado volume de chuvas nos últimos dias resulta em vigilância reforçada em municípios da região leste paulista.