O ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, esteve no centro de polêmicas relacionadas à Operação Lava Jato, sendo um dos principais delatores do caso. A sua colaboração premiada foi oficialmente aprovada em 2019.
Recentemente, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em uma votação apertada de 3 votos a 2, manter a anulação das condenações de Léo Pinheiro. Essa decisão foi motivada por um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR), que buscava reverter a anulação decidida pelo ministro Dias Toffoli. A defesa de Pinheiro argumentou que o ex-juiz Sergio Moro demonstrou parcialidade durante os procedimentos que resultaram nas condenações.
Esse argumento apresentado pela defesa foi um fator significativo que influenciou a decisão do STF, que reconheceu a legitimidade das alegações. Léo Pinheiro, após cumprir pena, foi transferido para o regime de prisão domiciliar, onde reside atualmente. Antes disso, ele esteve detido por um período que totalizou 3 anos e 4 meses na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.