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O GUIA DEFINITIVO PARA INVESTIR EM ARTE COM SUCESSO

Investir em arte combina fatores como paixão e potencial de retorno financeiro, mas é necessário um entendimento profundo do mercado, além de planejamento e paciência, devido à baixa liquidez e aos riscos associados.

O universo dos investimentos inclui diversas opções além de ações, fundos e títulos do Tesouro. Imóveis, objetos de valor, e obras de arte são alternativas que podem ser integradas a um portfólio diversificado. O investimento em arte, em particular, se destaca como uma das formas tradicionais de diversificação. Segundo um relatório de mercado, os volumes de transações em arte atingiram 64,1 bilhões de dólares nos períodos anteriores à pandemia.

Atraente para muitos, essa prática almeja unir amor pela arte e oportunidades de lucro. Os benefícios potenciais incluem proteção contra inflação e a possibilidade de apreciação significativa das obras ao longo do tempo. Em um estudo recente, foi observado que colecionadores de arte gastaram em média 485.450 dólares em 2023.

Estimar o valor total das obras de arte no mundo é uma tarefa complexa, dado que muitas transações ocorrem em ambientes privados. No primeiro semestre de 2024, especialistas facilitaram transações que ultrapassaram meio bilhão de dólares, evidenciando a magnitude do mercado.

Embora cifras atrativas chamem a atenção de grandes investidores, o investimento em arte não é acessível a todos. É necessário conhecimento especializado e análise cuidadosa, uma vez que este tipo de investimento pode ser mais arriscado em comparação com ativos tradicionais, pois está suscetível a flutuações baseadas na demanda.

Especialistas ressaltam que as obras de arte geralmente possuem baixa liquidez e não oferecem retorno imediato, como dividendos. O ganho ocorre apenas através da valorização do ativo comprando a obra a um preço inferior e vendendo-a a um valor maior. Para a maioria dos colecionadores, a paixão pela arte deve ser o foco principal, antes de qualquer estratégia de investimento.

Investidores nesse segmento habitualmente possuem um patrimônio consolidado. A incerteza na valorização das obras pode variar entre artistas, sendo possível que nem todos aqueles que estão em ascensão se tornem referências no mercado. A raridade da peça e outros fatores subjetivos também desempenham um papel crucial na avaliação de seu valor.

Além disso, a venda de peças artísticas pode demandar tempo, evidenciando a necessidade de paciência e uma abordagem estratégica. A compra de obras de artistas em início de carreira é frequentemente recomendada para aqueles que buscam retorno a longo prazo.

Os benefícios fiscais constituem um atrativo adicional, pois em algumas jurisdições, como a Suíça, obras de arte podem ser isentas de impostos sobre ganhos de capital, favorecendo a proteção patrimonial.

Contudo, a realização de investimentos em arte é acompanhada de desafios, como a necessidade de verificação da autenticidade das obras, a correta gestão tributária e a declaração das mesmas em declarações fiscais. A orientação profissional é frequentemente aconselhada para ajudar na construção de uma coleção orientada ao investimento.

É importante também pensar na preservação de coleções e na maneira como serão passadas às próximas gerações, podendo a assessoria jurídica ser um recurso valioso nesse planejamento sucessório. Ademais, a cautela na aquisição de obras é essencial, sendo as galerias o principal canal de compra utilizado por investidores.

Para mitigar riscos, a curadoria de especialistas, a escolha de fundos e a contratação de seguros adequados para as peças constituem medidas recomendadas para garantir a longevidade do investimento.

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