quinta-feira, fevereiro 6, 2025
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IRÃ MANTÉM ABERTURA PARA A DIPLOMACIA DE TRUMP, AFIRMA OFICIAL

O Irã está disposto a oferecer aos Estados Unidos uma oportunidade para resolver as disputas existentes entre os dois países, conforme declarado por um alto funcionário iraniano a um veículo de imprensa nesta quarta-feira, um dia após a reimplementação da política de “pressão máxima” por parte do governo americano. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, comentou que as preocupações dos Estados Unidos em relação ao desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã não são questões complicadas e podem ser resolvidas.

De acordo com a autoridade, a liderança clerical do Irã está favorável a uma nova tentativa de diálogo diplomático com o presidente dos Estados Unidos, embora Teerã expressasse receios significativos em relação às ações de sabotagem atribuídas a Israel. Além disso, a autoridade iraniana sugere que os Estados Unidos deveriam controlar as atividades de Israel se realmente buscam um acordo com a República Islâmica.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou, em uma postagem na rede social Truth Social, sua preferência por um acordo de paz nuclear verificável com o Irã. A abordagem de “pressão máxima” adotada por Trump envolve iniciativas para reduzir as exportações de petróleo iraniano a zero, com o objetivo de frear o desenvolvimento de um programa nuclear no país.

Por outro lado, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, minimizou o impacto das sanções impostas pelos Estados Unidos, afirmando que o Irã é uma nação rica e poderosa, capaz de enfrentar os desafios econômicos por meio de uma administração adequada de seus recursos. Historicamente, o Irã tem afirmado que seu programa nuclear é exclusivamente pacífico e que não possui a intenção de desenvolver armas nucleares.

Contudo, a situação interna no Irã, marcada por preocupações econômicas e pelos desdobramentos recentes do conflito entre Hamas e Israel em Gaza, que se intensificaram desde outubro de 2023, gerou um cenário em que as opções da liderança clerical parecem limitadas, levando a uma consideração mais séria por um acordo com os Estados Unidos.

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