O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil com o objetivo de investigar possíveis questões relacionadas à transparência nos atos da Presidência da República. Entre as irregularidades levantadas, destaca-se a suposta recusa do governo em fornecer informações sobre a quantidade de assessores alocados à primeira-dama, Janja da Silva. Outro aspecto que está sob investigação é a justificativa para a aplicação de um sigilo de 100 anos em relação à visita dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto.
O levantamento sobre o sigilo de 100 anos está previsto para ser enviado ao Congresso no início de 2025. Além disso, a primeira-dama, Janja, planeja realizar viagens pelo país ao lado de ministros para apresentar os resultados do governo. Durante uma reunião do Partido dos Trabalhadores (PT), o presidente Lula abordou o tema do combate ao “bolsonarismo”.
Os procuradores também estão interessados em obter informações sobre o uso do helicóptero presidencial e detalhamentos a respeito das despesas com alimentação no Palácio da Alvorada. A portaria que originou o inquérito, assinada pelo procurador Paulo José Rocha Junior, menciona que as questões levantadas ainda requerem diligências para a formação de um convencimento ministerial sobre possíveis medidas a serem adotadas. Um documento contendo uma série de questionamentos já foi encaminhado à Presidência da República. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) foi contatada para fornecer um posicionamento sobre o caso.
