quinta-feira, fevereiro 6, 2025
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Yoon Suk Yeol NO JULGAMENTO DE IMPEACHMENT NA COREIA DO SUL: UM MOMENTO DECISIVO

O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, participou na quinta-feira (6) de sua sexta audiência no Tribunal Constitucional, onde três testemunhas estavam programadas para depor. A declaração de lei marcial proferida por Yoon levou o país a enfrentar uma crise constitucional, que também resultou no processo de impeachment do primeiro-ministro, Han Duck Soo. Em um caso separado, Yoon foi indiciado por acusação de liderar uma insurreição e atualmente se encontra em um centro de detenção após ser preso no mês passado.

Anteriormente, na audiência realizada na terça-feira (4), Yoon afirmou que não havia fundamento em discutir se ele havia dado ordens para remoção de legisladores que se reuniram para votar a suspensão da lei marcial, visto que, segundo ele, “nada realmente aconteceu”. O Tribunal Constitucional está atualmente revisando o impeachment de Yoon pela assembleia legislativa, que aconteceu em 14 de dezembro, e decidirá se o presidente será permanentemente destituído ou readmitido em seu cargo. Caso seja removido, uma nova eleição presidencial deverá ser realizada no prazo de 60 dias.

Os promotores sul-coreanos indiciaram Yoon Suk Yeol devido a acusações de insurreição, relacionadas à sua breve declaração de lei marcial. A tentativa de Yoon de instaurar a lei marcial no início de dezembro gerou instabilidade política e reavivou memórias de tempos autoritários na história do país. Ele justificou sua ação alegando que o principal partido da oposição mostrava simpatia pela Coreia do Norte e participava de atividades consideradas antiestatais, mas essa declaração foi rapidamente revogada pelo parlamento. Yoon nega quaisquer irregularidades e foi alvo de votação que resultou em sua acusação pelo parlamento, permanecendo sob custódia desde sua prisão na semana anterior.

Durante as audiências, alguns comandantes de Yoon relataram que receberam ordens diretas para forçar a entrada no parlamento e “arrastar para fora” os legisladores presentes. Yoon negou essa alegação. Após a declaração da lei marcial, ele teria dito ao primeiro vice-diretor do Serviço Nacional de Inteligência, Hong Jang-won, para aproveitar a oportunidade e “prender” uma lista de 14 figuras políticas e jurídicas, incluindo o líder da oposição, a fim de “limpar tudo”. Além disso, Yoon teria indicado que o serviço de inteligência deveria ter autoridade para conduzir uma investigação de contrainteligência, recebendo apoio integral em termos de recursos financeiros e humanos. Os detalhes dessa conversa foram inicialmente revelados a jornalistas por legisladores informados e foram confirmados por Hong à mídia.

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