O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, anunciou em 6 de outubro que o exército deve elaborar um plano para possibilitar a “saída voluntária” de residentes da Faixa de Gaza. Esta declaração foi feita em meio a uma reação negativa da comunidade internacional em relação a uma proposta do presidente dos Estados Unidos, que sugeriu a tomada de controle do território.
Katz explicou que o plano contemplará alternativas de saída por rotas terrestres, além de acordos específicos para deslocamentos via mar e ar. Ele elogiou a proposta do presidente dos Estados Unidos, afirmando que os residentes de Gaza devem ter a liberdade de emigrar, assim como ocorre em diversas partes do mundo.
Quando questionado sobre os países que estariam dispostos a acolher os palestinos, o ministro ressaltou que aqueles que, em algum momento, condenaram as operações militares israelenses na região deveriam assumir essa responsabilidade. Ele mencionou nações como Espanha, Irlanda e Noruega, afirmando que essas seriam legalmente obrigadas a permitir a entrada de moradores de Gaza em seus territórios.
Katz ainda destacou que a falta de ação por parte desses países revelaria uma hipocrisia em suas posições. Além disso, citou o Canadá como um exemplo de país que já demonstrou interesse em aceitar moradores da Faixa de Gaza, mencionando seu programa de imigração estruturado.
