No cenário da moda, as recentes mudanças de direção criativa têm gerado bastante especulação e movimentação. Recentemente, a Gucci anunciou a saída de Sabato De Sarno, que havia assumido a liderança criativa da marca italiana em setembro de 2023. O CEO da Gucci, Stefano Cantino, expressou agradecimento a De Sarno pela sua dedicação, destacando o comprometimento com o artesanato e a herança da marca. O desfile da Gucci está programado para ocorrer durante a Semana de Moda de Milão, o que intensifica o interesse em torno desta transição.
Francesca Bellettini, vice-CEO da Kering, também se manifestou sobre a saída de De Sarno, elogiando seu trabalho e lealdade. Ela ressaltou que a nova direção artística continuará sobre a base que ele estabeleceu, com a intenção de redefinir a liderança criativa da Gucci e promover um crescimento sustentável.
Em sua despedida, Sabato De Sarno compartilhou uma mensagem em seu perfil, enfatizando a importância da paixão e do compromisso das pessoas nos projetos. Embora não tenha mencionado especificamente a Gucci, ele fez um apelo para que todos mantenham um sorriso diante dos desafios, expressando gratidão a todos que o apoiaram em sua jornada.
Além das mudanças na Gucci, a Dior também passou por uma reestruturação. No final de janeiro, foi anunciado o desligamento de Kim Jones da direção criativa da Dior Homme após sete anos. Há especulações de que Maria Grazia Chiuri também possa deixar a direção feminina da marca, permitindo que Jonathan Anderson, renomado estilista contemporâneo, comande todas as linhas.
O ano de 2024 trouxe uma intensa movimentação nas grifes de luxo. Virginie Viard se afastou da Chanel após cinco anos à frente da marca, gerando expectativas sobre a escolha do próximo diretor criativo. Durante este período, outras saídas notáveis ocorreram, incluindo Pierpaolo Piccioli da Valentino e Hedi Slimane da Cèline. No final de 2024, Matthieu Blazy foi anunciado como o novo criador da Chanel, com seu primeiro desfile agendado para outubro de 2025 no Grand Palais, onde a marca reabriu suas apresentações após reformas.
O ano seguinte promete também novas estreias criativas em diversas grifes, com Peter Copping na Lanvin, Sarah Burton na Givenchy, Michael Rider na Celine, Haider Ackermann na Tom Ford e Louise Trotter na Bottega Veneta, sinalizando uma nova fase no mundo da moda.