quinta-feira, fevereiro 6, 2025
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CENÁRIO CATASTRÓFICO: ESTUDO ALERTA PARA EFEITOS DEVASTADORES DE IMPACTO DE ASTEROIDE NA TERRA

O asteroide conhecido como Bennu é classificado como um objeto próximo à Terra, realizando uma aproximação ao nosso planeta a cada seis anos, a uma distância de aproximadamente 299.000 km. Estudos indicam que no futuro, essa rocha pode se aproximar ainda mais, e a probabilidade de uma colisão com a Terra é estimada em 1 em 2.700, com o possível impacto previsto para setembro de 2182.

A pesquisa recente com simulações computacionais sugere que um impacto de Bennu, que possui um diâmetro próximo a 500 metros, teria consequências desastrosas. Além da devastação imediata, espera-se que a colisão libere entre 100 e 400 milhões de toneladas de poeira na atmosfera, o que geraria interrupções significativas no clima, na química atmosférica e nos processos de fotossíntese global por um período de três a quatro anos.

O escurecimento solar resultante da poeira poderia desencadear um “inverno de impacto” global abrupto, caracterizado pela diminuição da luz solar, queda da temperatura e redução da precipitação na superfície. Essa análise, apresentada por uma pesquisadora do Centro de Física Climática da Universidade Nacional de Pusan na Coreia do Sul, ressalta que, em cenários mais extremos, a temperatura média da superfície da Terra diminuiria em cerca de 4 graus Celsius, enquanto a precipitação poderia cair em 15%. Além disso, a fotossíntese das plantas poderia ser reduzida em 20 a 30%, e a camada de ozônio poderia encolher até 32%.

O impacto do asteroide Bennu causaria uma onda de choque significativa, provocando terremotos, incêndios florestais e emissão de radiação térmica, além de criar uma cratera e expelir grandes quantidades de detritos. Aerossóis e gases resultantes atingiriam a atmosfera superior, gerando efeitos climáticos e impactos nos ecossistemas duradouros.

Mudanças climáticas adversas afetariam significativamente o crescimento da vegetação, tanto em ambientes terrestres quanto aquáticos. Em contraste, enquanto as plantas terrestres teriam uma recuperação lenta de cerca de dois anos, o plâncton nos oceanos poderia se recuperar em seis meses, com um possível aumento na proliferação de diatomáceas, impulsionada pela deposição de poeira rica em ferro no oceano.

Uma colisão de tal magnitude com um asteroide poderia resultar em perdas humanas em larga escala, embora essa análise não tenha sido o foco do estudo. Eventos similares já ocorreram na história da Terra, frequentemente levando a catástrofes. Há 66 milhões de anos, um asteroide com dimensões de 10 a 15 km atingiu a Península de Yucatán no México, provocando a extinção de cerca de 75% das espécies do planeta e o fim da era dos dinossauros.

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