Uma turista relatou momentos de pânico durante o desabamento do teto da “Igreja de Ouro” em Salvador, Bahia. O incidente ocorreu enquanto ela estava acompanhada do namorado e de amigos, causando um sentimento de trauma e tristeza. Entre os cinco feridos, duas eram amigas da turista, que se sentaram na primeira fileira e conseguiram sair sem lesões, graças à rápida ação do namorado, que a protegeu durante a queda. Aline Mazocchi contou que ele a empurrou para debaixo de um banco e se jogou sobre ela, o que a salvou de ferimentos. Conforme relatado, a parte do teto que desabou não atingiu plenamente a direção para onde eles correram.
Os amigos que estavam um pouco atrás na igreja não tiveram a mesma sorte, e dois deles sofreram ferimentos. Uma das amigas necessitou de 12 pontos após ter a perna perfurada por fragmentos do teto, exigindo que suas calças fossem rasgadas para atendimento médico, uma vez que o inchaço tornou impossível removê-las. Outra amiga sofreu uma fratura exposta, indicando que as lesões não foram leves, contradizendo relatos que minimizaram a gravidade do acidente.
Momentos antes do desabamento, Aline percebeu rachaduras no teto da igreja, observando com seu namorado a fissura que começou a se alargar. O incidente ocorreu de maneira súbita, deixando um cenário de caos na igreja. De acordo com a turista, cerca de 20 pessoas estavam presentes no local à hora do desabamento, e a única saída disponível foi pela porta que levava à seção dos azulejos.
Infelizmente, durante o desabamento da Igreja São Francisco de Assis no Pelourinho, uma vítima fatal foi confirmada. Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, natural de Ribeirão Preto, São Paulo, não sobreviveu ao incidente. Ela trabalhava em uma empresa multinacional de alimentos e era ativa nas redes sociais, onde compartilhava imagens de sua vida cotidiana, incluindo viagens e momentos com amigos.