sexta-feira, fevereiro 7, 2025
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DIVERSIDADE NAS EMPRESAS BRASILEIRAS: QUAIS SÃO AS PRIORIDADES?

Uma pesquisa recente realizada pela Michael Page identificou que 40% das empresas no Brasil dedicam seus esforços em diversidade, equidade e inclusão (DEI) principalmente a campanhas de comunicação e políticas de contratação que busquem representação. Conforme reportado no Guia Salarial, essas iniciativas representam uma porcentagem significativa, totalizando 41,4% das ações relacionadas ao tema, superando outras abordagens, como celebrações de dias festivos culturais, atividades de conscientização e programas de mentoria para grupos minoritários.

O levantamento revelou que 29,7% dos profissionais atualmente percebem um ambiente de maior diversidade e inclusão, onde todas as pessoas têm iguais oportunidades e a liberdade de expressar sua orientação sexual sem que isso comprometa seu desenvolvimento profissional. Os dados também mostram que 25,4% se posicionam como neutros, enquanto 24,5% concordam totalmente com essa afirmação, 14% discorda e 6,3% discorda totalmente.

De acordo com a gerente executiva da Michael Page no Brasil, as práticas de DEI têm avançado, mas as organizações ainda enfrentam desafios na implementação de políticas consistentes. Apesar de a diversidade ser um tema relativamente novo no cenário corporativo, 54,4% dos profissionais confiam na capacidade de suas empresas em promover uma cultura de DEI. Em contrapartida, 24,7% não compartilham dessa crença, enquanto 20,9% permanecem indecisos. O estudo indica que metade dos trabalhadores valoriza a importância de pertencer a uma organização que não apenas implementa, mas também promove uma cultura de diversidade, equidade e inclusão.

Os profissionais apontaram diversos aspectos que necessitam de melhorias para a construção de um ambiente mais inclusivo. As prioridades incluem igualdade geracional (16,1%), igualdade de gênero (15,2%), iniciativas direcionadas a pessoas com deficiência (13,9%), equidade étnica (7,8%) e inclusão da comunidade LGBTQIAP+ (5,9%).

Para endereçar esses pontos, é destacado que lideranças corporativas devem adotar uma postura proativa na criação de um espaço que valorize tanto a autenticidade quanto a diversidade. Ferramentas como pesquisas anônimas de clima organizacional são essenciais para compreender as verdadeiras necessidades dos colaboradores. Com base nessas informações, as empresas que transformam esses dados em ações concretas estabelecem uma cultura de inclusão robusta, o que potencializa o engajamento, fortalece a confiança interna e melhora o desempenho organizacional.

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