Uma operação militar resultou na morte de 37 indivíduos e deixou aproximadamente 3.000 feridos. A ação gerou condenações de líderes globais, que a classificaram como crime de guerra devido ao impacto sobre civis.
Durante uma reunião em Washington, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, presenteou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com um pager dourado. Esse item remete a um ataque realizado pelo governo israelense em setembro de 2024, que visava o grupo extremista Hezbollah, situado no Líbano e na Síria. O ataque, que envolveu a detonação de vários desses aparelhos, resultou em uma tragédia humanitária.
O pager, que exibe a inscrição “press with both hands”, também apresenta uma placa em homenagem a Trump. Autoridades dos Estados Unidos relataram que Israel havia equipado os pagers com explosivos antes de enviá-los ao Líbano, desencadeando uma série de críticas internacionais. A ação foi considerada uma violação das normas de guerra por muitos líderes, sobretudo por ter causado danos a civis.
A utilização de equipamentos civis, como os pagers, em operações militares levanta questões significativas sobre a legalidade e a ética em conflitos armados. Os princípios de distinção, que proíbem ataques direcionados a civis, foram infringidos nesse caso, evidenciando a necessidade de proteção a não combatentes em cenários de guerra.
O gesto de Netanyahu é interpretado como um símbolo dessa violação. Em contraste, Trump ofereceu uma fotografia autografada em resposta, ilustrando a continuidade das relações entre os líderes.