13 maio 2025
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EQUADOR REALIZA ELEIÇÕES PRESIDENTIAIS NESTE DOMINGO!

A polarização política está impactando o Equador, que se encontra em um momento decisivo em sua trajetória política. As eleições para um novo presidente estão programadas para o próximo domingo (9), em meio a uma atmosfera marcada por conflitos entre gangues e divisões políticas profundas. Um total de dezesseis candidatos está concorrendo, mas as atenções se concentram no atual presidente Daniel Noboa, do partido ADN, e na candidata da oposição, Luisa Gonzales, do movimento Revolução Cidadã, que é apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa. As eleições refletem um país dividido, com Noboa e Gonzales representando posições políticas opostas.

Daniel Noboa assumiu a presidência em novembro de 2023, após derrotar Gonzales em eleições extraordinárias convocadas para completar o mandato de Guillermo Lasso, que dissolveu o Congresso e antecipou o pleito para evitar um impeachment. Aos 37 anos, Noboa se destaca como um dos mais jovens líderes mundiais e tem conquistado apoio popular por sua postura enérgica no combate ao tráfico de drogas, um dos desafios mais significativos enfrentados pelo país.

Luisa Gonzales, por sua vez, busca ser a primeira mulher a assumir a presidência do Equador. Ela tem o apoio de Rafael Correa, que reside na Bélgica desde 2017 e enfrenta condenação por corrupção. Apesar de Correa negar as acusações, a sua figura é controversa. Gonzales fundamenta sua campanha em promessas de aumento da segurança e garantia dos direitos humanos, buscando se distanciar das polêmicas associadas ao seu mentor político. Sua candidatura representa uma esperança para aqueles que anseiam por mudanças significativas na política equatoriana.

Entre os candidatos, André Gonzales também está na disputa, embora com chances limitadas. Ela foi companheira de chapa de Fernando Villavicencio, que foi assassinado em 2023, evento que gerou um forte impacto na sociedade. Desde então, mais de 30 políticos foram mortos no país, evidenciando uma crise de segurança alarmante. As pesquisas indicam uma possibilidade de segundo turno, o que sugere que os 17 milhões de cidadãos do Equador poderão conhecer o novo presidente apenas em abril, prolongando assim a incerteza política que envolve a nação.

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