O ex-gerente de saúde e alto rendimento do Flamengo, Márcio Tannure, expressou críticas em relação às mudanças implementadas pela nova diretoria do clube, sob a liderança do presidente Luiz Eduardo Baptista. Tannure foi demitido no dia 4 de janeiro e substituído pelo médico José Luiz Runco.
Recentemente, o Flamengo comemorou o sexto aniversário da tragédia do Ninho e anunciou uma homenagem a esse evento significativo. Além disso, informações sobre a escalação do Flamengo para o jogo contra o Fluminense indicam que o jogador De La Cruz não fará parte do time, enquanto questões relacionadas ao salário do jogador Gerson têm gerado discussões, principalmente em relação à valorização de seu trabalho.
Em sua crítica, Tannure afirmou que a mudança na diretoria se baseou em um discurso de profissionalização, mas que as escolhas parecem ter recaído sobre pessoas que estão há mais de uma década fora do mercado. Ele questionou a demissão de mais de 60 funcionários que haviam sido treinados e desenvolvidos por ele ao longo dos anos, ressaltando que a maioria dos ex-profissionais do Flamengo não permanece desocupada por muito tempo. Tannure destacou a falta de profissionalismo em tais decisões, sugerindo que, em uma empresa séria, essa abordagem não seria aceita.
Tannure também comentou sobre a surpresa que sentiu com as mudanças, comparando-as a promessas de políticos que, após serem eleitos, alteram seu comportamento. Embora reconheça a necessidade de mudanças em certos aspectos, Tannure enfatizou que os resultados obtidos pela equipe que ele integrou falam por si só, e que a narrativa criada em torno das mudanças parece estar mais ligada à politicagem do que ao profissionalismo genuíno.
José Luiz Runco faz seu retorno ao Flamengo após nove meses fora do clube. Ele e Tannure trabalharam juntos durante seis anos, e a recente reestruturação do departamento médico do Flamengo marca uma nova fase sob a presidência de Bap, com alterações significativas na organização do departamento.