10 fevereiro 2025
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Horror Familiar: Descubra as Razões por Trás do Filhote que Assassinou a Mãe e o Padrasto em SC

Um homem de 23 anos, conhecido como Walter Gonçalves, foi detido em Itajaí, Santa Catarina, sob suspeita de ter planejado a morte do padrasto e da mãe. O crime ocorreu na madrugada de 23 de novembro e envolveu a colaboração de seu cunhado, irmão da namorada, que também foi preso por sua participação no homicídio. Na quarta-feira, durante a investigação, policiais cumpriram um mandado de busca na residência do suposto cúmplice, onde foram apreendidos dois celulares, partes de uma bicicleta e vestimentas.

Segundo informações obtidas, a motivação principal para o crime estaria relacionada a desavenças pessoais entre Walter e seu padrasto, Pedro Ramiro de Souza, de 47 anos. Além disso, a Polícia Civil de Santa Catarina descobriu indícios de motivações financeiras que poderiam ter impulsionado o crime.

Em depoimento, Walter alegou ter sofrido desentendimentos frequentes com o padrasto e afirmou que sua mãe sempre se colocava ao seu lado, o que causava irritação em Pedro. Walter também comentou que sua mãe enfrentava agressões verbais por parte do padrasto. No entanto, investigações realizadas pela polícia indicaram que testemunhas contradizem essa afirmação, desmentindo a ideia de que a mãe dele era infeliz no relacionamento.

Embora o suspeito tenha negado que o desejo de herança fosse a principal motivação para o crime, ele planejava investir nos aluguéis de propriedades pertencentes ao padrasto e assumir a administração de uma empresa familiar. Os bens de Ramiro foram identificados como fatores que poderiam ter influenciado a decisão de matar. Além disso, Walter teria prometido ao cunhado um pagamento de R$ 10 mil pela ajuda no crime.

De acordo com relatórios policiais, Walter foi o idealizador e executor da morte de Susimara e Pedro Ramiro. O planejamento do crime deu início cerca de uma semana antes da execução, com várias reuniões entre Walter e seu cunhado. As investigações revelaram que eles se encontraram em diversas ocasiões para discutir os detalhes do plano, especificamente em um local próximo à casa da família.

Walter Gonçalves foi preso provisoriamente em 1º de dezembro, e em 17 de janeiro sua detenção foi convertida em prisão preventiva. A decisão foi ratificada pela Justiça em 21 de janeiro. A defesa de Walter, representada pela advogada Flávia Adalgisa dos Santos Vaz, afirmou que ele está colaborando com as investigações e comprometido em esclarecer os fatos de maneira transparente.

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