Na tarde do domingo, 9 de outubro, equipes de bombeiros continuavam os esforços de rescaldo após um incêndio que atingiu a fábrica de óleo da Moove, situada na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. O incêndio teve início no sábado, 8, por volta das 12h30, e levou quase um dia inteiro para ser totalmente controlado.
No momento do incidente, a fábrica da Moove, localizada no bairro da Ribeira, estava fechada, e não foram registrados feridos. Contudo, a ocorrência gerou uma densa nuvem de fumaça que pôde ser vista de diversos locais da cidade e da Região Metropolitana, além de um forte odor de óleo que incomodou os moradores durante a noite. Algumas pessoas relataram ter ouvido explosões e foram orientadas a deixar suas residências por questões de segurança.
O combate ao incêndio contou com a participação de equipes de várias unidades do Corpo de Bombeiros, incluindo os quartéis do Fundão, Central, Penha, Ilha do Governador, Campos Elísios e Barra da Tijuca. Um total de 65 militares de 15 unidades esteve envolvido na operação. Por volta das 18h20 do sábado, o incêndio foi considerado sob controle, mas as equipes continuaram trabalhando durante a madrugada e até o domingo, para prevenir um possível reinício das chamas e para resfriar a área afetada.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foi convocado para realizar uma avaliação sobre os possíveis impactos ambientais resultantes do incêndio. Em comunicado, a instituição informou que investigará as causas do incidente e aplicará as sanções necessárias. A Moove, responsável pela fábrica, confirmou a ocorrência do incêndio e assegurou que as chamas não comprometaram os tanques de combustível. A empresa destacou que todos os protocolos de segurança estavam em vigor e reiterou que não houve registro de vítimas.
