O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seu interesse pela exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá, ressaltando a necessidade de realizar uma pesquisa na área antes de qualquer atividade exploratória. Ele afirmou que o estudo é essencial para verificar a quantidade e as condições do petróleo disponível. Durante uma entrevista a uma rádio local, o presidente destacou que não pretende iniciar a exploração sem a devida pesquisa para confirmar a presença e a viabilidade do recurso.
Além disso, Lula anunciou que uma reunião entre a Casa Civil e o Ibama deve ocorrer em breve, com o objetivo de facilitar a autorização para que a Petrobras realize estudos na Margem Equatorial. O presidente criticou a atuação do Ibama, sugerindo que o órgão parece operar em desacordo com as diretrizes do governo. Ele enfatizou a necessidade de agilizar o processo, declarando que o foco atual é na autorização para pesquisa, enquanto a exploração pode ser discutida posteriormente.
Lula também garantiu que a Petrobras, sendo uma companhia com vasta experiência em exploração em águas profundas, seguirá todos os protocolos necessários para minimizar impactos ambientais em caso de pesquisa ou extração. A CNN informou que o governo está se preparando para defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial, um movimento liderado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Essa iniciativa enfrenta a oposição da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Em 2023, o Ibama já havia negado a licença solicitada pela Petrobras para atuar na área. Desde então, a empresa está se esforçando para atender a uma série de exigências ambientais impostas pelo instituto.
