Número 1 no ranking mundial de tênis, Jannik Sinner, chegou a um acordo com a Agência Mundial Antidoping (WADA) no sábado, 15, resultando em uma suspensão de três meses do atleta devido a doping. Testes realizados em março do ano passado apontaram duas vezes a presença de clostebol, um esteroide anabolizante proibido.
No ano anterior, Sinner havia evitado uma suspensão, alegando que não tinha responsabilidade pelos resultados por meio da Corte Arbitral do Esporte. Em uma declaração publicada nas redes sociais em agosto, o jogador sustentou que os testes positivos foram consequência de “contaminação inadvertida por clostebol”, originada de um tratamento feito por seu fisioterapeuta, que aplicou um spray de venda livre em sua própria pele, visando tratar um pequeno ferimento.
A WADA afirmou que reconhece que Sinner não tinha intenção de trapacear e que sua exposição ao clostebol não proporcionou nenhum tipo de vantagem desleal, ocorrendo sem seu conhecimento devido à negligência de membros de sua equipe. Contudo, a agência destacou que um atleta é responsável pela conduta de sua equipe.
Com o acordo firmado, Sinner será afastado das competições entre 9 de fevereiro e 4 de maio, o que permite sua participação no Roland Garros, programado para iniciar em 25 de maio. Esse incidente torna Sinner o segundo atleta de destaque no cenário do tênis a aceitar uma suspensão por doping nos últimos meses. Em novembro, Iga Swiatek, atual número 2 do mundo entre as mulheres, aceitou uma suspensão de um mês após testar positivo para a substância proibida trimetazidina (TMZ). A suspensão provisória da jogadora ocorreu de 12 de setembro a 4 de outubro, resultando em sua ausência em três torneios e na perda de prêmios em dinheiro do Cincinnati Open, que aconteceu logo após o teste.