sábado, fevereiro 1, 2025
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Funcionamento do mototáxi em São Paulo e regras da 99

A 99, empresa que fornece transporte por aplicativo, lançou nesta terça-feira (14) a 99Moto, uma nova opção de transporte de passageiros em motocicletas, na cidade de São Paulo. Essa novidade surgiu apesar de um decreto do prefeito Ricardo Nunes (MDB), datado de 7 de janeiro de 2023, que suspendia temporariamente, sem prazo definido, o uso de veículos de duas rodas para serviços desse tipo. Em meio a críticas do prefeito em relação ao lançamento, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou um pedido de proteção da empresa e reafirmou a suspensão do serviço. A 99, por sua vez, continua disponibilizando o serviço de transporte por moto e afirmou que não pretende interrompê-lo.

Além da capital paulista, a empresa já oferece essa modalidade em aproximadamente 3.300 cidades. A seguir, saiba como funcionam as viagens de moto: no centro de São Paulo, as operações estão suspensas. Assim como os trajetos de carro, os usuários podem solicitar viagens de moto pelo aplicativo da 99 a qualquer hora do dia na cidade. Entretanto, as corridas que tenham como ponto de embarque ou destino as áreas ao redor do centro histórico, conhecido como Centro expandido de São Paulo, estão excluídas.

Bruno Rossini, diretor de comunicação da 99, comentou em uma entrevista que, nesta fase inicial, a empresa está avaliando como a plataforma se ajusta ao trânsito da cidade. A opção “moto” ficará disponível para os usuários apenas para corridas fora do Centro expandido. Se a corrida não estiver dentro dessas áreas, o usuário pode escolher a opção e aguardar a chegada do motociclista.

É importante destacar que, no serviço 99Moto, o uso de capacete é obrigatório para os passageiros, seja o capacete próprio ou o fornecido pelo motociclista. A 99 informou que, caso um passageiro se recuse a usar o capacete, o motociclista tem o direito de cancelar a corrida sem que haja penalidades. A empresa também orienta os passageiros sobre comportamentos a evitar durante as viagens, como:

– Distrair o motorista
– Sugerir que o motorista desrespeite as leis de trânsito, como entrar na contramão ou passar no semáforo vermelho
– Pressionar o condutor para finalizar a viagem rapidamente

O diretor de comunicação ressaltou que os motoristas parceiros têm instruções para respeitar as leis de trânsito e que a fiscalização será feita pelas autoridades competentes.

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