22 fevereiro 2025
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Cúpula em Paris: Países Europeus Debatem Crise da UcrâniaNesta Segunda-feira

Líderes de importantes países europeus se reunirão em Paris na próxima segunda-feira (17) para discutir a situação da Ucrânia e a segurança na Europa. Este encontro surge após indícios de que o governo dos Estados Unidos pretende negociar diretamente com a Rússia para encontrar uma solução para o conflito na Ucrânia. O presidente francês, Emmanuel Macron, confirmará a presença de representantes dos principais países europeus para debater a segurança na região, conforme informado pelo chefe da diplomacia francesa, Jean-Noël Barrot, em uma entrevista na rádio France Inter.

Embora não tenham sido divulgados os nomes dos participantes dessa “reunião de trabalho”, uma fonte diplomática europeia indicou que a Alemanha, Polônia, Itália, Dinamarca e o Reino Unido, que não é mais membro da União Europeia, estarão presentes. Além disso, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, também farão parte do evento, que foi convocado com urgência em um momento crítico para as relações transatlânticas.

A recente declaração do ex-presidente americano Donald Trump, que afirmou ter conversado com o presidente russo Vladimir Putin sobre a Ucrânia, gerou preocupação entre os líderes europeus. Isso levantou temores de que a Europa possa ser excluída das discussões sobre o fim da guerra na Ucrânia, que começou com a invasão russa em fevereiro de 2022. O tema foi um dos principais assuntos abordados na Conferência de Segurança de Munique, que ocorreu entre os dias 14 e 16 de fevereiro na Alemanha.

Durante a conferência, o enviado especial de Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, expressou ceticismo sobre a participação europeia nas negociações, afirmando que não acredita que isso aconteça. O chefe da diplomacia francesa enfatizou que a decisão de cessar as hostilidades cabe apenas aos ucranianos, reiterando o apoio contínuo a eles até que sintam segurança em relação a uma paz duradoura. Ele acrescentou que os ucranianos não cessarão suas operações até que recebam garantias adequadas relacionadas à segurança.

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