22 fevereiro 2025
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Asteroide Pode Colidir com Área Superpovoada

A NASA, agência espacial dos Estados Unidos, divulgou um novo relatório que aponta que o asteroide 2024 YR4 pode colidir com áreas densamente povoadas do planeta em 2032. O chamado “corredor de risco” abrange regiões significativas, como o leste do Oceano Pacífico, o norte da América do Sul, o Oceano Atlântico, a África, o Mar Arábico e o sul da Ásia.

Entre as cidades potencialmente afetadas encontram-se Bogotá, na Colômbia, que possui uma população metropolitana superior a 11,6 milhões, Mumbai, na Índia, com cerca de 18,4 milhões de habitantes, e Dhaka, em Bangladesh, onde residem mais de 23,9 milhões de pessoas. Os dados da NASA indicaram um aumento na probabilidade de colisão do asteroide 2024 YR4, que foi identificado em dezembro do ano anterior, passando de 2,3% para 3,1%. A NASA classificou esse asteroide como a “maior ameaça detectada até o momento”.

Embora o alerta tenha sido emitido, a NASA esclareceu que é comum que os índices de risco de colisão aumentem antes de serem novamente ajustados, frequentemente para zero, conforme novas informações se tornam disponíveis. Embora não existam dados precisos sobre suas dimensões, acredita-se que o asteroide tenha entre 40 e 90 metros de diâmetro. A estimativa mais alta sugere que ele poderia atingir a altura da Estátua da Liberdade, que mede 93 metros.

Os dados da NASA diferem das estimativas apresentadas pela Agência Espacial Europeia (ESA), que calcula o risco de colisão em 2,8%. Mesmo assim, o 2024 YR4 representa um risco maior em comparação ao asteroide Apophis, que em 2004 foi considerado uma ameaça para 2029, hipótese essa que foi descartada posteriormente.

Recentemente, a China começou a recrutar profissionais para uma “força de defesa planetária”, em resposta a avaliações de risco relacionadas ao asteroide 2024 YR4. Anúncios de emprego divulgados pela Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional da China (SASTIND) buscam candidatos com menos de 35 anos e formação em áreas como engenharia aeroespacial e detecção de asteroides.

Das 16 vagas disponíveis, três estão ligadas à nova força de defesa, que se dedica à pesquisa de monitoramento e alerta precoce de asteroides próximos à Terra. Para essas posições, é exigido pelo menos um mestrado em disciplinas como astrofísica, tecnologia de exploração da Terra e do espaço, além de ciências aeroespaciais.

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