O autor Marcelo Rubens Paiva, de 65 anos, é conhecido por sua obra “Ainda Estou Aqui”, que serviu de base para o filme homônimo com Fernanda Torres, de 59 anos. Recentemente, ele se manifestou sobre as possibilidades de sua obra conquistar uma indicação ao Oscar de 2025. Em postagem em uma plataforma de redes sociais, o autor destacou que a competição é intensa, mas esse é um padrão observado todos os anos.
Paiva também compartilhou seu otimismo em relação ao filme, mencionando que as chances de “Ainda Estou Aqui” ser reconhecido como o melhor filme internacional são consideráveis. Ele argumentou que as premiações, como o Bafta e o Globo de Ouro, que Emilia Pérez conquistou, foram decididos antes das controvérsias relacionadas ao filme. Além disso, ele observou que o filme estreou apenas recentemente no Reino Unido, o que significa que ainda há poucos espectadores que assistiram à produção.
Ele trouxe à tona a questão dos votantes, explicando que, entre os aproximadamente 10 mil participantes que votarão no Oscar, mais de mil são ingleses e franceses, o que adiciona uma camada de incerteza à disputa. Paiva fez referências a outros filmes que estão na corrida e afirmou que a crítica especializada brasileira perdeu força, ao mesmo tempo que defendeu a importância política de seu próprio trabalho. Uma crítica publicada destacou a obra como “clássica na forma, radical na empatia”.
Por fim, o autor fez uma leve piada sobre seu histórico em prever vencedores de prêmios, reconhecendo que seus palpites costumam falhar, assim como os de outros críticos. Ele ressaltou que sua abordagem atual é a de um colunista e jornalista, não apenas a de um autor de livros. A película “Ainda Estou Aqui” foi oficialmente escolhida para representar o Brasil no Oscar de 2025.
