O mercado de petróleo apresentou queda ao longo do dia, encerrando na sexta-feira (21) com um resultado negativo, influenciado por um aumento na aversão ao risco. Isso ocorreu em razão de relatos sobre a descoberta de um novo coronavírus com potencial pandêmico na China, conforme reportado por veículos de mídia locais. Além disso, os investidores estão avaliando dados econômicos dos Estados Unidos e declarações do presidente sobre a situação na Ucrânia e questões de tarifas. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril teve uma queda de 2,87%, totalizando US$ 70,40 por barril. No mesmo período, o Brent, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou uma redução de 2,68%, fechando em US$ 74,43 por barril.
A perspectiva para os valores do petróleo não é otimista. Espera-se um aumento na oferta mundial em 2025, especialmente com a recuperação gradual das exportações da Rússia no segundo trimestre, juntamente com a desaceleração da demanda global, influenciada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. Especialistas indicam que o preço do barril do Brent pode ser reduzido ao longo de 2025, com estimativas em torno de US$ 70 no quarto trimestre. Esta análise é feita sob a premissa de que não haverá eventos significativos que alterem os conflitos em andamento na Ucrânia e em Gaza durante este ano.
Em contrapartida, o governo dos Estados Unidos está pressionando o Iraque para facilitar a retomada das exportações de petróleo curdo. Caso contrário, o país poderá enfrentar sanções, semelhantes às aplicadas ao Irã, conforme informado por várias fontes à Reuters. Durante uma entrevista à Fox News Radio, o presidente americano declarou que não considera de suma importância a participação do presidente ucraniano nas negociações de paz. Ele expressou confiança em sua capacidade de persuadir o líder russo a finalizar o conflito na Ucrânia, adicionalmente mencionando uma aparente disposição dos russos para dialogar.