Líder de um grupo extremista no Líbano declarou que a luta contra o Estado de Israel continuará, em discurso realizado no último domingo (24) para uma multidão que se reuniu em homenagem a Hassan Nasrallah, líder do grupo falecido em ataques israelenses. A cerimônia, que sofreu adiamentos por questões de segurança, ocorreu sob vigilância de aeronaves israelenses, que monitoraram o evento de perto. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, comentou que a presença dos jatos da Força Aérea servia como um aviso a possíveis ameaças ao país.
Enquanto isso, Israel informou sobre a evacuação de 40.000 residentes de três campos de refugiados no norte da Cisjordânia ocupada, onde uma grande operação militar está em andamento há um mês. As forças israelenses também destacaram uma unidade de tanques na cidade de Jenin, com a promessa de expandir as operações na região. Este cenário contribui para o aumento das tensões, principalmente após a libertação de seis reféns israelenses pelo Hamas, fruto de um acordo de trégua estabelecido em janeiro. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a libertação de 620 prisioneiros palestinos, também prevista no acordo, não acontecerá até que a próxima liberação de reféns ocorra sem “cerimônias humilhantes”.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza permanece instável, com o Hamas acusando Israel de violar os termos do acordo. O grupo palestino solicita a intervenção de mediadores internacionais, como os Estados Unidos, para garantir a libertação imediata dos prisioneiros. Além disso, a fronteira com o Líbano continua a causar preocupação em Israel, com o Hezbollah reiterando seu compromisso de resistência. A região permanece em alerta constante, diante da possibilidade de um retorno aos combates a qualquer momento.
