25 fevereiro 2025
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Macron Anuncia Avanços Cruciais na Busca pela Paz na Ucrânia em Diálogo com Trump

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que ele e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deram “passos significativos” em sua reunião, realizada na segunda-feira (24), a respeito do conflito na Ucrânia. O chefe de Estado francês destacou o objetivo comum de ambos em buscar a paz na Europa Oriental, ressaltando, porém, que este desejo não pode se concretizar com a rendição da Ucrânia. Segundo Macron, “esta paz não deve significar a rendição da Ucrânia. Não deve significar um cessar-fogo sem garantias. Esta paz deve permitir a soberania ucraniana e permitir que a Ucrânia negocie com outras partes interessadas.”

Macron elogiou a postura de Trump em cooperar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e em trabalhar para a conclusão de um acordo que envolva terras e minerais, considerado de grande importância tanto para os Estados Unidos quanto para a Ucrânia. O presidente francês expressou confiança de que, após suas conversas, há um futuro promissor à frente, afirmando que ambos compartilham a mesma visão sobre a construção de uma paz duradoura. Trump, por sua vez, reiterou a crença de que Macron está alinhado com ele em diversas questões cruciais, especialmente a ideia de que chegou o momento oportuno para encerrar o conflito armado.

Desde fevereiro de 2022, a Rússia tem realizado uma invasão na Ucrânia, atacando o país a partir de três direções: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, que é um forte aliado do Kremlin. Nos primeiros dias do conflito, as forças leais ao presidente Vladimir Putin obtiveram avanços significativos, mas a Ucrânia conseguiu preservar o controle sobre a capital, Kiev, apesar de também sofrer ataques. A invasão russa gerou uma ampla condenação internacional e resultou em severas sanções econômicas contra o Kremlin.

Em outubro de 2024, após milhares de mortes, a guerra na Ucrânia é considerada por analistas como estando em seu momento mais crítico até o presente. As tensões aumentaram significativamente quando Putin ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário em um ataque dentro do território ucraniano. Embora o projétil estivesse equipado com ogivas convencionais, ele possui a capacidade de transportar armamento nuclear. Essa ação foi desencadeada após a Ucrânia realizar ofensivas em solo russo, utilizando armamentos fornecidos por potências ocidentais como os Estados Unidos, Reino Unido e França.

Fontes de inteligência ocidentais reportam que a Rússia estaria empregando tropas da Coreia do Norte na guerra na Ucrânia, embora Moscou e Pyongyang não confirmem nem neguem essa informação. O presidente Putin, que fez trocas no comando de sua defesa em maio, afirmou que as forças russas estão avançando de maneira mais eficaz e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, sem fornecer detalhes adicionais. Por outro lado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que os principais alvos de Putin incluem a ocupação total da região de Donbass, que compreende as regiões de Donetsk e Luhansk, além da expulsão das tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, onde estão presentes desde agosto.

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