O calor que afeta o Sul do Brasil deve se espalhar por grande parte do território nacional, alcançando até o Tocantins no início de março. A razão para esse fenômeno é a falta de frentes frias e a predominância de uma alta pressão atmosférica, fatores que contribuem para o aumento das temperaturas e a escassez de chuvas. Especialistas em meteorologia indicam que, especialmente na primeira semana de março, uma nova onda de calor será observada, impactando principalmente o Sudeste, incluindo áreas do interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
A ausência de frentes frias permite a instalação de áreas de alta pressão sobre o Brasil, o que inibe a formação de chuvas. Além disso, as frentes frias que se aproximam do Sul costumam se afastar rapidamente em direção ao oceano, resultando em um clima mais quente no Sudeste e no Centro-Oeste. A influência de ventos provenientes do norte e noroeste intensifica essa condição de calor. No Rio Grande do Sul, que normalmente passa por condições de instabilidade, o clima deve permanecer quente e seco durante esse período.
